Depoimento – Colaborador da Global Editora, Wagner Ferreira conta como criou uma grande amizade com o autor João Carlos Marinho

12 de dezembro de 2023

Profissional de TI da Global compartilha lembranças únicas de sua amizade com o saudoso autor de O gênio do crime, clássico da literatura infantojuvenil brasileira

Em sua trajetória como analista de suporte tecnológico na Global Editora, Wagner Ferreira teve a oportunidade de acompanhar a paixão por futebol de João Carlos Marinho e, agora, compartilha em depoimento como, através dela, fortaleceu uma conexão com o renomado autor. Este relato é uma homenagem tocante a um amigo, revelando a influência literária e o legado contínuo do autor de O gênio do crime.

Confira abaixo o depoimento completo de Wagner:

“Para começar e sendo bem sincero, antes de ingressar na Global, eu realmente não conhecia João Carlos Marinho. Foi só depois que entrei na editora, em meados de 2006, que tive a oportunidade de conhecê-lo, inclusive pessoalmente. No início, meu contato com ele era mais profissional, atuando como suporte de tecnologia para suas transmissões ao vivo e encontros virtuais com escolas.

O início desse contato foi interessante, pois ele não tinha muita habilidade com tecnologia naquela época. Eu ajudava a montar o ambiente para as lives, auxiliava no notebook e garantia que tudo estivesse funcionando corretamente. Era uma espécie de suporte de TI, e meu primeiro contato mais próximo com o autor.

Ao longo do tempo, a relação foi se estreitando. Desenvolvemos uma amizade, e as conversas entre um café e outro e no horário do almoço acabaram nos aproximando mais. Uma das grandes paixões de João Carlos Marinho era o futebol, e nossas conversas frequentemente giravam em torno da bola. Falávamos sobre o campeonato Alemão, o Italiano, times, jogadores… coisas que o deixavam extremamente feliz em falar.

Além do futebol, conversávamos sobre sua carreira como advogado, antes de se dedicar integralmente à literatura. Ele compartilhava histórias sobre seus primeiros passos como escritor e como foi equilibrar as duas profissões. No final, ele se entregou completamente à literatura, deixando para trás a advocacia. Ele me contou sobre o início de sua carreira como escritor, destacando especialmente o lançamento de O gênio do crime, um marco em sua trajetória.

E eu, de fato, li O gênio do crime. É uma obra espetacular que te envolve desde as primeiras páginas, levando o leitor a querer chegar rapidamente ao desfecho. João Carlos Marinho conseguia criar histórias cativantes, e O gênio do crime é um exemplo brilhante disso.

João Carlos Marinho deixou um legado notável na literatura brasileira, e tive a sorte de conhecê-lo não apenas como um autor renomado, mas como pessoa, com quem compartilhei momentos muito bacanas. Suas histórias continuam vivas e ganhando a atenção de toda a garotada.

Quando soube do lançamento deste livro inédito dele, As joias desaparecidas, que ele escreveu quando tinha 13 anos, já quis pegar o livro para poder ler. Foi, também, uma forma de relembrar o meu velho amigo!”

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