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Gonçalves Dias

Antonio Gonçalves Dias (Caxias, Maranhão, 1823 – baixio do Atins, Maranhão, 1864). Filho de português e de mestiça, costumava dizer que trazia no sangue as etnias formadoras do Brasil – branco, negro e índio. Em 1838 embarca para Portugal para estudar Direito em Coimbra, onde entra em contato com a poesia romântica por meio de Alexandre Herculano e Almeida Garrett. Gonçalves Dias passa, então, a adotá-la em sua prática poética.

 

Também em Portugal, escreve um dos poemas mais conhecidos da língua portuguesa: a “Canção do exílio”. De volta ao Brasil em 1845, se relaciona com o grupo de Gonçalves de Magalhães, entregando-se à poesia indianista. A esta poesia empresta grandeza e dignidade, forma e expressão consagradoras. Oficialmente protegido, consegue ingressar como professor no colégio Pedro II, assumindo logo em seguida importantes missões tanto no Brasil como no exterior, sem deixar de lado sua obra, que continua a ser publicada, trazendo-lhe glória e consagração.

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