Nasceu em 1907, no Rio de Janeiro. Foi escritor, jornalista, crítico, memorialista e cronista brasileiro. Em 1928, escreveu seu primeiro romance e, em 1936, publicou a obra Lapa, apreendida pelo Estado Novo. Este fato influenciou sua mudança para São Paulo, em 1938, assim como sua relação de quase vinte anos com Tarsila do Amaral. Antes de se radicar em SP, Luís Martins estreia como crítico de arte, publicando A Pintura Moderna no Brasil, em 1937. Em 1941, começa a escrever como crítico de arte para o jornal Diário de S. Paulo. Como crítico, aproximava-se da linhagem de Mario de Andrade, Sergio Milliet e Geraldo Ferraz. Ganhou o Prêmio Jabuti de 1965 na categoria “Biografia e/ou memórias” com a obra Noturno da Lapa. Também venceu o mesmo prêmio, na categoria Romance, em 1972, por A Girafa de Vidro. Foi cronista do jornal O Estado de S. Paulo por 36 anos, assinando como L.M. Morreu em um acidente automobilístico quando viajava de São Paulo ao Rio de Janeiro, em 1981.
Luís Martins
17 de março de 2017