João do Rio era o pseudônimo mais constante de João Paulo Emílio Coelho Barreto, escritor e jornalista carioca, que também usou como disfarce os nomes de Godofredo de Alencar, José Antônio José, Joe, Claude etc., nada ou quase nada escrevendo e publicando sob o seu próprio nome. Foi redator de jornais importantes, como O País e Gazeta de Notícias, fundando depois um diário que dirigiu até o dia de sua morte, A Pátria.
Contista, romancista, autor teatral (condição em que exerceu a Presidência da Sociedade Brasileira de Autores Teatrais), tradutor de Oscar Wilde, foi membro da Academia Brasileira de Letras, eleito na vaga de Guimarães Passos. Entre outros livros, deixou Dentro da Noite, A Mulher e os Espelhos, Crônicas e Frases de Godofredo de Alencar, A Alma Encantadora das Ruas, Vida Vertiginosa, Os Dias Passam, As Religiões no Rio e Rosário da Ilusão, que contém como primeiro conto a admirável sátira “O Homem da Cabeça de Papelão“.