Luís Delfino nasceu em Desterro, SC, em 25 de agosto de 1834. Concluiu, em 1857, o curso de Medicina na Academia Imperial de Medicina, no Rio de Janeiro; ao longo da vida, dedicou-se à medicina e à literatura. Já havia feito sua estréia literária, em 1852, com a publicação do conto “O órfão do templo”, na revista carioca Beija-Flor. Em 1859 tornou-se membro da Academia Filosófica. Entre 1861 e 1881 colaborou nos periódicos Revista Popular, Diário de Rio de Janeiro, A Estação e Gazetinha.
O poema mais famoso de sua primeira fase poética, A filha d’África, foi publicado em 1862, na Revista Popular. Em 1885, foi eleito o maior poeta vivo do Brasil, em concurso da revista A Semana. Foi colaborador, em 1886, da revista A Vida Moderna, e entre 1898 e 1904, dos periódicos simbolistas Vera-Cruz, A Meridional, Revista Contemporânea e Rosa-Cruz. Elegeu-se senador da República por Santa Catarina, em 1890. Em 1898 foi coroado Príncipe dos Poetas Brasileiros da revista simbolista Vera-Cruz.