Nasceu em Santos, SP, em 1866. Advogado e jornalista. Até 1915, sua atuação na imprensa foi quase ininterrupta. Em 1889, era redator do Diário de Santos, fundando, no mesmo ano, o Diário da Manhã de Santos. Ali manteve ainda colaboração em A Tribuna e fundou, em 1905, O Jornal. Até 1913 colaborou no Estado de S. Paulo. No fim da vida, cansou-se do jornalismo, mas continuou em contato com seus leitores através dos versos que publicava nas páginas de A Cigarra. Poeta lírico, ligou-se desde muito cedo ao grupo de jovens poetas de tendência parnasiana. Foi grande artista do verso, da fase criadora do Parnasianismo. Da sua produção poética ele próprio destacou poemas de extrema beleza, como: “Palavras ao Mar”, “Cantigas Praianas”, “A Ternura do Mar”, “Fugindo ao Cativeiro”, “Rosa, Rosa de Amor”, “Velho Tema”, ” Pequenino Morto”. Foi membro da Academia Brasileira de Letras e morreu em São Paulo, em 1924.
Vicente de Carvalho
10 de maio de 2018