Jorge de Lima
Jorge de Lima (1893-1953), médico alagoano, estréia com livro de poesia em 1914. O movimento nordestino de Gilberto Freyre e José Lins do Rego acarretaria sua adesão à vertente regionalista, tendendo ao folclórico, ao canto do passado e da infância. O livro Poemas (1927) já seria modernista.
Em Novos poemas (1928) figurou “Essa negra Fulô”, sua mais famosa criação. Aproximando-se de Murilo Mendes e de Ismael Nery, seria um poeta para poetas, com sua sofisticada arte católica e de ressonâncias bíblicas. Principais livros: Poemas (1927), Novos poemas (1928), A túnica inconsútil (1938), Poemas negros (1947), Anunciação e encontro de Mira-Celi (publicado na Obra poética, 1950) e Invenção de Orfeu (1952).