Cresceu habituado com o cheiro de tinta, exercitando muito cedo os primeiros riscos no papel. Seu pai era pintor e ele adorava desenhar. Em 1971 saiu de Curitiba e foi para São Paulo fazer Comunicação Visual na FAAP (Fundação Armando Álvares Penteado). Começou a trabalhar com publicidade e mais tarde foi para a área editorial. Fez escola na Editora Abril ilustrando revistas, escrevendo, convivendo com ótimos profissionais. Em 1980 voltou-se para os livros. E aí tem estado até hoje como autor e como artista gráfico. Atualmente alterna pintura com arte digitalizada, conseguindo novos recursos de linguagem visual. Prêmios recebidos: Prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte (1987), Prêmio Lourenço Filho, pelo conjunto de obras (1987), Prêmio FNLIJ – Altamente Recomendável (1988-92-93-94), Prêmio Jabuti (1996), e selecionado pela FNLIJ para o Catálogo de autores latino-americanos (2000).
Rogério Borges
9 de maio de 2018